Monday, October 30, 2006

Exercício de Redação #2: Família

Antes de mais nada, essa coisa fofa na foto é a minha sobrinha com seu primeiro par de tênis!









Bem, hoje aproveitei o dia com a família, levei minhas queridíssimas primas para passear no mirante do Leblon com as minhas filhotas e, de quebra, assistimos ao por do sol do Rio de Janeiro que é um presente da natureza!

Mas, vamos ao que interessa! O segundo exercício de redação!

Aproveitando o desafio da Elsie #13, que sugere um mini-álbum no estilo “dicionário de família”, proponho que continuemos o exercício sobre família para criar nosso journaling dessa semana:

“Família não se escolhe”. A família é a nossa primeira referência de convívio social e dela extraímos muito da nossa personalidade. A família é o nosso berço. Cada cultura interpreta a família de uma maneira diferente e, curiosamente, cada família cria uma cultura diferente. A família é a base inicial para a formação de nossas crenças e valores, conceitos sociais e comportamentos em grupo.

O mais curioso é que a cada família que se forma, duas famílias diretas se unem, e mais 4 indiretas, e mais 8 acima dessas, e assim por diante. Portanto a família não é apenas uma estrutura estática, ela é dinâmica e acaba sempre se adaptando e se alterando para combinar as estruturas de muitas família juntas para formar uma única cultura de família que, um dia, se unirá a outra.

Nesse exercício a idéia é olhar para a nossa família, dos nossos antepassados aos nossos filhos e netos, passando por nossos irmãos e suas famílias. Também para a família paralela, tios, primos, sobrinhos, cunhados, etc. Tente mostrar o que você sente em relação à família e famílias nas quais você se insere.

Para ajudar neste exercício, algumas perguntas que servirão para atiçar a sua memória e seus sentimentos:

1) Faça uma árvore geneológica de sua família e tente incluir o maior número de pessoas que você conseguir. Essa árvore não precisa ter um formato rígido, pode ser uma lista.
2) Com essa “árvore” em mãos, tente relacionar a família com linhas, num estilo de “liga-pontinho” usando cores diferentes para o tipo de relacionamento afetivo que você tem com cada pessoa incluída ali. (Ex – linha vermelha para primos que não se dão, linha verde para tios que você considera grandes amigos, linha amarela para aqueles que você admira, etc.; você também pode fazer isso com quadradinhos de papel com os nomes dos diferentes parentes, colocando o seu ao centro e os outros ao redor, e cículos concêntricos, de acordo com a afinidade ou grau de identificação)
3) Procure fotos de sua família e escreva, para cada pessoa nas fotos, aquilo que você lembra dela, como você se identifica (ou não se identifica) com ela, anedotas que você conhece sobre ela, palavras ou frases que ela sempre usava ou usa, etc.
4) Faça uma lista das características descritivas concretas da sua família (rica x pobre, Carioca x paulista, católica x espírita, Européia x Asiática, etc)
5) Faça uma lista dos adjetivos que descrevem a sua família em termos menos concretos (alegre x triste, silenciosa x barulhente, etc)
6) Converse com os seus avós, pais, primos, tios e peça que cada um conte uma história que descreva o espírito da família.
7) Pense na sua família direta (marido e filhos, ou, pais e irmãos, como preferir) e nas manias e hábitos que existem nela. Tente explicar de onde vieram estas manias e hábitos.
8) Busque as figuras da família que você mais/menos admira e explique o motivo dessa admiração, ou falta de admiração.
9) Descreva momentos em que a família foi fundamental para você e momentos em que você desejou pertencer a outra família (afinal, todos nós já desejamos não ser da família que somos!)
10) Descreva os momentos em que a família tradicionalmente se reunia ou reune.
11) Busque descobrir (se você ainda não souber) de onde veio a sua família e como veio parar aqui.
12) Procure informações sobre como seus pais, avós e bisavós (e até mais longe se conseguir) se conheceram e como foi o casamento de cada um deles.
13) Tente lembrar se existem “segredos” na família (aqueles que todo mundo acredita que ninguém mais sabe, mas que, no final, todo mundo sabe!)
14) (Para as casadas) Quando você decidiu casar, a estrutura familiar do seu marido foi importante na sua escolha? (Para as solteiras) Quando você pensa em se casar, a estrutura familiar dos seus pretendentes (Meu Deus, pretendente tinha a minha avó!rs) é importante para um relacionamento?

Divirtam-se!

No comments: