Monday, October 30, 2006

Exercício de Redação #2: Família

Antes de mais nada, essa coisa fofa na foto é a minha sobrinha com seu primeiro par de tênis!









Bem, hoje aproveitei o dia com a família, levei minhas queridíssimas primas para passear no mirante do Leblon com as minhas filhotas e, de quebra, assistimos ao por do sol do Rio de Janeiro que é um presente da natureza!

Mas, vamos ao que interessa! O segundo exercício de redação!

Aproveitando o desafio da Elsie #13, que sugere um mini-álbum no estilo “dicionário de família”, proponho que continuemos o exercício sobre família para criar nosso journaling dessa semana:

“Família não se escolhe”. A família é a nossa primeira referência de convívio social e dela extraímos muito da nossa personalidade. A família é o nosso berço. Cada cultura interpreta a família de uma maneira diferente e, curiosamente, cada família cria uma cultura diferente. A família é a base inicial para a formação de nossas crenças e valores, conceitos sociais e comportamentos em grupo.

O mais curioso é que a cada família que se forma, duas famílias diretas se unem, e mais 4 indiretas, e mais 8 acima dessas, e assim por diante. Portanto a família não é apenas uma estrutura estática, ela é dinâmica e acaba sempre se adaptando e se alterando para combinar as estruturas de muitas família juntas para formar uma única cultura de família que, um dia, se unirá a outra.

Nesse exercício a idéia é olhar para a nossa família, dos nossos antepassados aos nossos filhos e netos, passando por nossos irmãos e suas famílias. Também para a família paralela, tios, primos, sobrinhos, cunhados, etc. Tente mostrar o que você sente em relação à família e famílias nas quais você se insere.

Para ajudar neste exercício, algumas perguntas que servirão para atiçar a sua memória e seus sentimentos:

1) Faça uma árvore geneológica de sua família e tente incluir o maior número de pessoas que você conseguir. Essa árvore não precisa ter um formato rígido, pode ser uma lista.
2) Com essa “árvore” em mãos, tente relacionar a família com linhas, num estilo de “liga-pontinho” usando cores diferentes para o tipo de relacionamento afetivo que você tem com cada pessoa incluída ali. (Ex – linha vermelha para primos que não se dão, linha verde para tios que você considera grandes amigos, linha amarela para aqueles que você admira, etc.; você também pode fazer isso com quadradinhos de papel com os nomes dos diferentes parentes, colocando o seu ao centro e os outros ao redor, e cículos concêntricos, de acordo com a afinidade ou grau de identificação)
3) Procure fotos de sua família e escreva, para cada pessoa nas fotos, aquilo que você lembra dela, como você se identifica (ou não se identifica) com ela, anedotas que você conhece sobre ela, palavras ou frases que ela sempre usava ou usa, etc.
4) Faça uma lista das características descritivas concretas da sua família (rica x pobre, Carioca x paulista, católica x espírita, Européia x Asiática, etc)
5) Faça uma lista dos adjetivos que descrevem a sua família em termos menos concretos (alegre x triste, silenciosa x barulhente, etc)
6) Converse com os seus avós, pais, primos, tios e peça que cada um conte uma história que descreva o espírito da família.
7) Pense na sua família direta (marido e filhos, ou, pais e irmãos, como preferir) e nas manias e hábitos que existem nela. Tente explicar de onde vieram estas manias e hábitos.
8) Busque as figuras da família que você mais/menos admira e explique o motivo dessa admiração, ou falta de admiração.
9) Descreva momentos em que a família foi fundamental para você e momentos em que você desejou pertencer a outra família (afinal, todos nós já desejamos não ser da família que somos!)
10) Descreva os momentos em que a família tradicionalmente se reunia ou reune.
11) Busque descobrir (se você ainda não souber) de onde veio a sua família e como veio parar aqui.
12) Procure informações sobre como seus pais, avós e bisavós (e até mais longe se conseguir) se conheceram e como foi o casamento de cada um deles.
13) Tente lembrar se existem “segredos” na família (aqueles que todo mundo acredita que ninguém mais sabe, mas que, no final, todo mundo sabe!)
14) (Para as casadas) Quando você decidiu casar, a estrutura familiar do seu marido foi importante na sua escolha? (Para as solteiras) Quando você pensa em se casar, a estrutura familiar dos seus pretendentes (Meu Deus, pretendente tinha a minha avó!rs) é importante para um relacionamento?

Divirtam-se!

Saturday, October 28, 2006

Em véspera de voto


Bem... em véspera de voto, quando nao há nada a fazer sobre o triste destino de amanhã, não me resta senão me distrair da forma mais divertida possível: COMPRAS!
Aproveitei para tirar quase o dia todo olhando vitrines (e fazendo uma ou outra comprinha) com a minha cunhada! Nota mil!
Eu adorei essa foto da minha cunhada com o discreto chapéu de praia!!!
Fora isso, aproveitei para fazer o meu desafio Elsie #13, o mini de palavras de família. O resultado final foi esse aí... mas para preenchê-lo, vou ter que fazer uma pesquisa na família, porque, por hora consegui juntar apenas algumas palavras... algumas de família, outras minhas...

Por sinal, me diverti pensando nessas palavras... Então vou aproveitar para dividir com vocês:

1) Biscoito do vovô - nada mais do que um biscoito de leite industrializado, comprado no supermercado, que meu avô simplesmente adorava e que podíamos comer a vontade, desde que o vovô deixasse, e ele sempre deixava!

2) Queijo da tia Toia - era o favorito da minha tia caçula. Sempre que chegávamos na casa da minha avó e tinha lanche, nos entupíamos de pão de bromato com esse queijo, que mais tarde descobri que se chamava Requeijão Poços de Caldas!

3) Umbigódromo - pois é, esse termo foi cunhado recentemente, mas já pegou. O fato é que a família da minha avó guarda o umbigo de todos que nascem na família, desde 1830! Quando cheguei na casa do meu tio avô mais velho (que é um fantástico senhor de 90 e tantos anos!) percebi que ele guardava todos os umbigos numa caixinha de sapatos velha. Fui e fiz uma caixa para ele guardar os umbigos, e a caixa foi batizada como umbigódromo!

4) Narizeiro - lugar onde meu irmão arranjou o nariz arrebitado dele, e eu não!

5) Flunfa - acho que essa saiu de uma crônica antiga... mas flunfa é aquela sujeirinha que se acumula no umbigo! Nada mais natural para uma família apegada a umbigos como a nossa!

6) Bagunçada - lanche de domingo a noite quando podíamos comer qualquer coisa e tomar refrigerante!

7) Melequinha - complexa receita do meu pai que nada mais era do que manteiga mole com mel bem misturadinha!

8) Quebrar a tibiteira - menstruar pela primeira vez. Quando aconteceu comigo, acordei minha avó paterna (esquecendo que essa expressão vinha da minha família materna) e disse a ela que eu tinha quebrado a tibideira. Ela se levantou de sopetão, meio brava e exclamou: "Minha fruteira????"

9) Birote e Sumbica - termos usados pela minha família materna, há anos, para se referir aos orgãos genitais masculino e feminino, respectivamente. Por muitos anos eu achei que qualquer um saberia o que isso queria dizer!

Agora tenho que voltar às bases para conseguir novos termos!

Epa! Amanhã já tem um novo Exercício de Redação!

Friday, October 27, 2006

Na próxima encarnação


Bem... como sempre vou começar com o trabalho do dia. Esse mini eu fiz para a minha chefe. É um presente de aniversário mega atrasado. Mas, é como diz o ditado: "Antes tarde do que nunca!" O mini tem uma foto de cada pessoa do departamento... é uma brincadeira. Nós estamos sempre reclamando de estar sobrecarregadas, então pegamos a plaquinha de "OCUPADO" que usamos na sala de reunião e cada um posou com ela como quis. Como trabalhar não é a coisa que eu mais gosto (e esse sentimento é compartilhado por quase todo mundo que está ali!), tenho que criar formas de me divertir com a história.


E, em falar em trabalhar...

Eu decidi que na minha próxima encarnação vou nascer burra, fútil, muito gata (daquelas que não têm que fazer nenhum esforço para manter a forma e acordam parecendo que sairam do salão!), e, de preferência, casada com um grande multibilhardário que só pense em me mimar! E, se ele me largar, não vai ter problema. Como vou ser a mulher mais bonita do Brasil (ahhh... sim, porque quero tudo isso no Brasil! Disso eu não abro mão!) vai ser facílimo encontrar um outro mega multibilhardário para me sustentar... ou então eu faço fotos para a Playboy por uma cifra obcena e vivo de dar entrevistas sobre como é ser super gata!

Se tudo isso falhar e mesmo assim eu não conseguir sustentar o meu luxo, vou arranjar uma super estrela do Rock internacional e engravidar de prima dele... aí ganho uma pensão de alguns mil dólares por mês (afinal, é impossível criar filhos com menos de US$50mil por mês, não é?) e fico tranqüila pelo resto da minha vidinha medíocre mas feliz (se bem que eu não ia saber que era medíocre, porque, pro burro, a felicidade não está ligada ao conteúdo da vida, e sim ao conteúdo da conta bancária e ao limite do cartão de crédito!).

A grande verdade é que a burrice pode ser instrumental na vida de uma mulher e mulher que pensa sofre em dobro!

Wednesday, October 25, 2006

Maraca


Antes de mais nada essa é a minha criação do desafio monocromático da Vivi e da Re Batochio... Como sofri com esse cor de laranja! Mas foi um exercício e tanto! Ainda acho que vou fazer mais um porque esse não fez minha cabeça... aliás, a minha máquina fotográfica também não se amarrou muito porque achou MUITO difícil captar a sutileza da canetinha cor de laranja com glitter (muito suspeita, comprada numa lojinha koreana por 2,99 e CERTAMENTE acid-full!) sobre o papel laranja! Enfim... aí está... julgue você mesma!

No mais, hoje passei a manhã inteira passeando pelo Maraca... quer dizer, passeando não, vistoriando!rs Não... nada disso, não sou arquiteta, muito menos engenheira... é uma vistoria de segurança! Não... não sou policial, nem agente de segurança!... é uma visita oficial precussora.... ahhhh.... quer saber... nem importa... eu estava lá, trabalhando!

Eu ADORO o Maracanã vazio. Quando está cheio tem toda a energia da torcida e coisa e tal. Mas, olhando ele vazio que nos damos conta de quanto aquela construção é magestosa! Você se percebe um pingo no meio do mar! De repente, você se dá conta que, dentro de um estádio como aquele, você não ocupa nenhum espaço no mundo!

Fora isso, as cores das cadeiras pulam aos olhos... o verde, amarelo, azul e branco, formado uma bandeira brasileira listrada! E ao fundo, contra todas essas cores, o Cristo...

Isso me emociona bem mais do que gols e olés. Me emociona saber que aquela beleza só existe no meu Rio de Janeiro. E não estou falando da famosa e turística Zona Sul... estou falando da Zona Norte que nós, cariocas, sempre tendemos a colocar à parte do Rio de Janeiro!

E então... à torcida do Flamengo, do Vasco, do Fluminense e de tantos outros times que enobrecem nosso estádio... aquele abraço e continuem fazendo valer a pena a manutenção desse nosso monumento!

Monday, October 23, 2006

What's in a name!


Esse foi o resultado do meu exercício de redação dessa semana. O assunto era nomes. Decidi fazê-lo como um LO e escrever sem nenhum tipo de rascunho ou censura, para ficar o mais espontâneo possível... No final gostei do resultado e acho que deixa bem claro qual é a minha relação com o meu nome... do início ao fim.

O texto, espalhado pela página, diz:

"Mariana Perri
Antes de mim vieram as Marias: Maria Tereza, Maria Luiza, Maria Cecília, Maria Vitória.
Eu fui a primeira da geração de Anas: Ana Cecília, Ana Clara, Ana Luiza.
Nada mais normal do que eu ser a Maria+Ana ou Mariana.
Minha função? Ligar as Marias às Anas!
Ps - Acho que minha filha terá que se chamar Gertrudes!
Em 1972 Mariana não era um nome comum. Era um nome de velhas de poesia de Cecília Meirelles, e era o meu nome. Era um nome pesado, sem apelidos. Era um nome novo e diferente. Até hoje não gosto de modas e ninca sigo padrões. Hoje sou Mariana, que se sente única.
Sou Perri em quase tudo. Na tenacidade, na teimosia, na força interior.
Miragaia eu sou só no nome, e nada mais.
Martinho da Rocha sou de nascença, mas nem em nome.
Bastos não levo em nome, mas levo em espírito de união de família, levo em alegria. Sou Bastos em tudo. Não só por herança genética, mas também por opção. Sou Bastos com orgulho de pertencer a uma família que nunca deixa os seus sozinhos, que sempre cuida e acolhe os que são por nome ou por adoção. Sou Bastos em tudo.
Mariana Bastos Martinho da Rocha Miragaia Perri."

A história é a seguinte:
Minha avó é Maria Tereza, minha mãe e minhas tias, as outras Marias.
Minhas primas e minha sobrinha são as Anas.
Eu sou a mais velha das netas... vim exatamente entre as Marias e as Anas.
Meu nome, na certidão é Mariana Miragaia Perri.
Perri por parte do avô paterno. A história da família Perri é uma história de esforço e luta, que admiro muito.
Miragaia por parte de avó paterna. Honestamente, de Miragaia só lembro da minha avó. Não me identifico com nada de Miragaia.
Martinho da Rocha por parte de avô materno. Me lembro do meu bisavô como um homem um pouco frio, diferente de mim, ainda que carinhoso. Lembro do meu avô, que eu gostava mas que nunca associei aos Martinhos da Rocha. Por isso, não me sinto parte deles.
Bastos é o nome da família da minha avó materna, que eu amo e admiro MUITO porque são uma família que, aconteça o que acontecer, está sempre junta e dando todo apoio aos que dela fazem parte.

Sunday, October 22, 2006

Exercício de Redação #1: Nomes


Antes do trabalho, a diversão!

Essa página eu fiz para minhas lindas primas para tentar lembrar a elas que a melhor parte delas serem gêmeas é a nossa certeza de que nunca ficarão sozinhas, sempre terão uma à outra! Cada uma é uma, mas juntas são ainda melhor!


E agora vamos ao que importa para valer!

Hoje é o primeiro dia do ciclo de exercícios de redação que vou fazer no Scrapdiary. E aqui está o primeiro exercício.


Exercício de Redação #1: Nomes

Mesmo quem não foi mãe ainda sabe como pode ser difícil escolher um nome para uma filho. Para isso, existem milhares de livros, revistas e websites, e, mesmo assim, muitas pessoas não conseguem decidir o nome do seu bebê até olhar para eles, na sala de parto. Por outro lado, existem pessoas que já sabem que nome querem dar aos seus filhos desde que são crianças.

Essa dificuldade é compreensível quando pensamos que um nome não é só uma série de letras colocadas juntas. O nome de uma pessoa acaba por definir muito sobre a personalidade daquele que o leva. Não é à toa que tantas celebridades trocam seus nomes quando atingem a fama.

Um nome, frequentemente, põe nossa existência em perspectiva. Algumas vezes ele explica nossa herança social ou cultural, outras vezes ele espelha a época em que nascemos.

O nome escolhido pelos pais para um filho reflete muito do que eles esperam para aquela criança. Mas, muitas vezes, a intenção dos pais não corresponde aos sentimentos dos filhos.

Proponho a vocês fazer uma análise da sua relação com o seu nome. Detalhe o que sente quando pensa no nome que recebeu. Algumas perguntas podem te ajudar nesse processo:

1) Que critério seus pais utilizaram para escolher o seu nome?
2) Qual é o significado do seu nome? Esse significado é importante para você?
3) Como você se sentia em relação ao seu nome quando era criança?
4) Você tinha apelidos? Quais eram e porque vocês os recebeu?
5) Sua relação com o seu nome mudou ao longo de sua vida? Porque?
6) Se você é casada: como você se sentiu ao trocar o seu sobrenome, ou ao acrescentar o sobrenome de outra pessoa ao seu?
7) Se você é divorciada: você voltou a usar o seu sobrenome de solteira?
8) Você já usou ou usa codinomes ou apelidos? Quais são e porque você os escolheu?
9) Você acredita que seu nome pode ter moldado uma parte da sua personalidade?
10) Você conhece outras pessoas que tenham o mesmo nome que você? Como é conhecer uma xará?

Existem vários websites e livros sobre o significado dos nomes, vale a pena pesquisá-los para saber a origem e a etimologia do seu nome.


Uma boa “sessão nostalgia” com nossos pais pode nos dar algumas dicas sobre nossos sentimento. Converse com os seus pais e familiares mais próximos. Pergunte a eles como o seu nome foi escolhido, se alguém da família queria um nome diferente, se você ou algum irmão ou primo usava um nome diferente para você. Mesmo que você não descubra nada de novo, você certamente se lembrará de vários momentos do seu passado que te ajudarão a escrever seu texto.


O importante é lembrar que vale tudo, não há regras. Aliás, a única regra é escrever!

Boa diversão!

Dicas para escrever melhor


Como sempre, antes de começar, meu trabalho do dia. Esse aqui foi feito com fotos lindas que foram tiradas de mim com minha linda sobrinha!!! O LO é um lift de um LO do livro da Elsie, para o desafio #12. Achei uma DELÍCIA ficar rabiscando e enchendo a página toda!


Bem... hoje eu vou colocar aqui um texto que escrevi para o Scrapdiary e que acabou virando artigo! Imagina só... eu tenho um artigo no SD! Yiiipiiieee!


1. Encontre um lugar tranqüilo onde você possa colocar suas coisas (fotos, anotações, dicionário, gramática, etc) e reserve um horário para escrever. Deixe tudo que você acredita precisar à mão. Tente sempre reservar um período diário para escrever.
2. Quando você sentar para escrever, ESCREVA! Lembre-se que nada do que você escrever é imutável e deixe sua caneta livre sobre o papel. Não seja perfeccionista, você pode sempre melhorar o seu texto mais tarde.
3. Utilize técnicas de redação conhecidas, tais como a redação livre, o fluxo de pensamento, o mapeamento dos pensamentos, e outros. Muitas vezes um “esquema” daquilo que você está pensando vai soltar a sua mente e você acabará encontrando algum caminho para a sua caneta. Se uma técnica não funcionar, tente outra... não desista.
4. Não se exceda! Escreva o quanto conseguir. Não se force a escrever um volume pré-determinado, se preocupe mais com o tempo que passa escrevendo e determine um tempo que se adeque à sua capacidade de concentração. Pense mais sobre o conteúdo do que sobre a quantidade. E pare sempre que achar que você já atingiu o seu limite.
5. Atenha-se à sua realidade. Não se perca na fantasia. A realidade e a experiência própria são as suas melhores fontes de material, mesmo na ficção. Se o assunto que você escolheu como tema te deixar chateado demais, pare de escrever. Não se force a lidar com sentimentos que você não gosta de sentir.
6. Tente sempre colocar-se no lugar daqueles que você vislumbra como leitores. Ainda que esteja escrevendo sobre você, se você tiver a intenção de mostrar o que escreveu a alguém, tente pensar sobre como os outros entenderão a sua mensagem. Uma mensagem que não é clara pode não ser entendida. É melhor um texto simples e claro do que um texto rebuscado e confuso.
7. Respeite a língua portuguesa. Ela é a sua maior aliada. Não se acanhe em pesquisar uma gramática ou um dicionário. Ao mesmo tempo, lembre-se que até os melhores escritores cometem erros gramaticais e escrevem palavras erradas em seus textos (caso contrário, a profissão de revisor já não existiria mais).
8. Escrever é um exercício rico que enriquecerá você de várias maneiras:
a) Ao escrever você se distancia um pouco dos seus pensamentos e é capaz de entender melhor o que sente;
b) Ao escrever você sempre acaba tentando buscar novas palavras para expressar pensamentos, consequentemente, você aumentará o seu vocabulário;
c) Quando lemos aquilo que escrevemos conseguimos ver a sonoridade das nossas frases e acabamos por encontrar erros comuns que cometemos, corrigindo-os;
d) Escrever é uma forma de deixar um registro do nosso passado para aqueles que nos seguirão e, até, para nós mesmos. Ao reler aquilo que escrevemos no passado, entendemos melhor onde estamos.

9. Evite auto-criticar o seu texto enquanto você escreve, deixe seu texto fluir naturalmente e com sinceridade. Quanto mais espontâneo for o texto, mais real ele será e, consequentemente, mais interessante acabará sendo.10. E, finalmente, divirta-se. Aproveite o tempo que usa para escrever para relaxar e para estar consigo.



Em algumas horas eu já vou poder botar o exercício #1 no Scrapdiary e aqui!

Tomara que o todo mundo curta!

Thursday, October 19, 2006

Lula-lá e eu cá da Silva no Debate da Band



Antes de partir para a baixaria sobre o Lula-lá e eu cá da Silva, prefiro falar sobre 2 fotos que eu ainda hei de colocar em páginas!


A primeira é do computador de uma amiga minha no trabalho... antes de mais nada tenho que dizer que a Diva Nana perde em peruisse para essa minha amiga. Acho que não tem nenhum item que ela possua que não tenha pelo menos um brilhinho!rs E, como vocês podem ver, o computador dela é o mais animado do escritório... ahhh... vale dizer que no meu escritório é proibido ter coisas pessoais sobre a mesa... bem se vê, né?rs


A segunda é da minha LINDA sobrinha/afilhada! Eu estou absolutamente APAIXONADA por ela. É chato não poder conviver com ela. Essa história do meu irmão morar em São Paulo é muito chata. Mas, tudo tem um lado bom, e o lado bom dessa história é que minha cunhada me manda fotos dela todos os dias e eu tenho MUITO material para fazer scrap!


Bem, e agora para a sessão malhação: o debate do SBT!


Sem rodeios eu posso dizer que o Lula-lá me enche. Ele é infantil e debate como uma criança na quinta série. Antes de responder a qualquer pergunta, ele diz coisas como: "O candidato Alkmin está implicando comigo, TIAAAAAAAA!" Tem horas que eu realmente quero estapear o sujeito. A forma com que ele finje que nada aconteceu, que ele está do lado do povo. O pior é que ele tem a cara de pau de dizer que nunca houveram tantas CPIs e que nos governos anteriores tentaram impedir que a justiça fosse feita. Parece que ele esquece que o governo dele tentou impedir cada uma das CPIs que estão rolando agora.
O que mais me irrita é ter que escolher entre ele e o Alkmin... MEU DEUS, a que ponto chegamos? Eu tenho que escolher ser Petista ou Alkimista... acho que vou ser forçada a escolher a rainha Sílvia da Suécia ou o Prince Charles, na Inglaterra.
A cada dia que passa eu só consigo desejar que 2010 chegue logo e que ainda sobre alguma coisa desse país para contar a história.

Porque estou animada hoje

Estou super animada hoje... apesar do cotidiano entediante do trabalho, muita coisa legal está pintando na minha vida e isso me deixa feliz.

Terminei minha versão do Ruy Castro e já recebi mais um trabalho de versão... além de complementar o meu orçamento para que eu possa gastar ainda mais com o scrap, eu ainda tenho a chance de continuar no mercado de tradução, mesmo estando presa a uma cadeira de escritório nada a ver!

Fora isso, ontem a Super Scrapdiarista Paola me deu a autorização para lançar um desafio de journaling no Scrapdiary... já estou cheia de idéias, não só para os desafios, mas para os meus próprios textos... e acho que se o pessoal entrar nessa onda comigo vamos ter uma grande chance de nos conhecermos melhor (uma às outras e a nós mesmas). E eu ainda vou poder me exercitar duplamente, ao escrever o desafio e ao escrever meu texto para ele! EBAAAAAAAAAA!

Hoje eu fiquei tão envolvida nessa história do desafio que acabei nem fazendo páginas! Mas, valeu a pena fazer essa pausa!

Wednesday, October 18, 2006

When the Moon is in the 7th House


Como sempre, antes de sair pensando com os dedos, aqui está minha criação do dia. Essa é a última página do meu álbum sobre minha última viagem para a Itália... Momentos Italianos... aproveitei o desafio DSIL#2 que as meninas lançaram hoje e usei 4 papéis e 4 carimbos, coloquei 4 enfeites, 4 flores! Esse desafio devia se chamar "16"!rs

Mas mudando da água pro vinho, hoje teve o tal fenômeno 818 que tem alguma coisa a ver com o alinhamento dos planetas e uma energia potencializadora que de alguma forma influenciaria a nossa vidinha terrena. Não entendo muito sobre astronomia, nem sobre astrologia... mas quando o assunto é mandinga, pode contar comigo.
Me avisaram que, às17.10h eu deveria ficar ao ar livre, perto de uma árvore, mentalizando coisas boas, e eu, OBEDECI!
Quando o relógio do meu computador apitou 17h, parei tudo o que eu estava fazendo, levantei e reboquei algumas amigas do trabalho para o pátio do prédio (lógico que sai cantando Age of Aquarius, de Hair, pelo corredor afora, para a surpresa dos poucos que ainda não sabiam que eu não bato muito bem das idéias!). Chegando lá (ainda cantarolando "When the moon is in the 7th house/and Jupiter aligns with Mars/and peace will guide the planets/and love will stir the stars!") coloquei várias flores liláses (me falaram que eu tinha que visualizar uma luz violeta e eu achei que essas flores iriam colaborar muito nesse quesito) sobre a minha cabeça e sobre a cabeça das minhas amigas (que, de início, protestaram, mas, logo entenderam que as flores eram FUNDAMENTAIS para criar o clima!), sentei ao lado de uma árvore (estava mais para arbusto, mas, os planetas hão de entender que eu trabalho num prédio da barra e que o pátio ali não é nenhuma Floresta da Tijuca!) e comecei a mentalizar milhares de coisas boas, e a enviar energia positiva para todo mundo que eu amo!
Olha, não sei se a energia chegou para todo mundo, mas me fez bem parar por 15 minutos no final de um dia de trabalho só para pensar nas pessoas que eu amo! Aliás, estando os planetas alinhados ou não, acho que vou adotar essa prática de encerrar meu dia de trabalho sentando, por 15 minutos, ao ar livre e pensando nas pessoas que amo...

Monday, October 16, 2006

Sonho Realizado



Para começo de conversa, essa é a página que eu fiz para o desafio número 11 da Elsie Flannigan. Inspirado na combinação de cores de um trabalho da Ruth Akers, uma super scrapper do Two Peas que a Patri nos apresentou no Scrapdiary.

E agora para o sonho realizado...

Pois bem, quem me conhece sabe que ADORO ler. Leio de tudo. Mas, naturalmente, tenho meus favoritos. Entre eles, Ruy Castro.

Acho que já li quase tudo que ele escreveu... com exceção do livro sobre o Botafogo, que, realmente não me interessa! Uma vez eu escrevi um e-mail para ele, elogiando o livro Carmen, que é um espetáculo, e dizendo a ele que, como fã inveterada do trabalho dele, eu tinha o sonho de um dia traduzir um livro dele para o inglês.

Como era de se esperar (e eu não esperava nada mais do que isso), não obtive resposta. O tempo passou e eu continuei a minha vida.

Na quarta-feira passada veio a supresa. Me telefonaram da editora Casa da Palavra, para quem faço alguma traduções, para me passar um trabalho de tradução. Fiquei meio apreensiva, afinal, com o meu emprego, fica difícil encarar uma tradução. Mas me explicaram que era um texto razoavelmente simples, um tipo de guia literário do Rio de Janeiro, não muito longo. Ainda pensando, relutei. Aí veio a surpresa. "É um texto bastante fácil, do Ruy Castro...". Na mesma hora eu engasguei, não acreditei no que eu estava ouvindo.

Imediatamente eu aceitei, nem perguntei quanto pagariam... só conseguia me lembrar do e-mail que eu tinha escrito para ele!

Já estou com o trabalho quase terminado e posso adiantar aos fãs do Ruy Castro que coisa boa está por vir. Para variar, esse mestre, esse meu guru literário, abalou Bangu (Ipanema, Leblon, Jardim Botânico e tantos outros bairros que ele mesmo descreve com grande riqueza no seu livro).

Quando o livro chegar às livrarias, comprem-no, vale MUITO a pena!

Sunday, October 08, 2006

Finalmente sou líder!





antes de mais nada, aqui vão minhas criações de ontem que por algum motivo não consegui postar!!!! Todos usando os LINDOS papéis Scrapdiary do mês de Outubro!
E, retomando o assunto de ontem...

Ufa... finalmente sou líder de carteirinha... hoje terminou o bendito treinamento!

Algumas conclusões importantes sobre tudo o que eu aprendi:

1. Existe um inversão de valores curiosa no mundo empresarial: as empresas parecem esquecer que um profissional qualificado existe sem a empresa, ele pode achar outra empresa ou abrir sua própria empresa... MAS uma empresa não existe sem profissionais qualificados! Só quando entenderem isso saberão dar valor a quem trabalha para elas!

2. Paralamas do Sucesso tinha razão: Assassinaram a gramática! Parece incrível que num seminário onde só tem profissionais de alto escalão, com alta escolaridade, somos obrigados a ouvir palestras inteiras no gerúndio mal usado. Parece INACREDITÁVEL que pessoas com diploma de curso superior digam e escrevam coisas como "criticidade", "performar", "capitação", "indinguinado"...

3. Estrangeirismo é uma grande babaquice! Porque dizer baseline quando podemos dizer linha de base? E porque o tal do trabalho de input, ao invés de trabalho de inserção de dados? E porque temos que olhar para a Big Picture e não para o conjunto do trabalho? Vamos parar com isso, meu povo, vamos valorizar nosso idioma, forçar os estrangeiros a adotar a NOSSA terminologia! Não destruamos nosso lindo idioma para parecermos mais "moderninhos"!

4. Seminários de empresas não levam a lugar nenhum... os funcionários que sentem na pele as dificuldades da empresa não precisam de seminário para reconhecê-las, e chefões que não vivenciam as dificuldades no dia a dia não estão ali para ouvir, e sim para fazer você acreditar que ele realmente se importa!

Acho que o que tem que acontecer é que os empresários tem que deixar de lado o ego, arregaçar as mangas, parar com a falação e partir para a "fazeção"!

Friday, October 06, 2006

Liderança

Hoje participei da primeira parte de um Seminário de Treinamento de Liderança e minha conclusão mais importante é que não há como "treinar" um líder porque um líder nasce líder.
A liderança não se aprende, não se ensina.
Pode-se ensinar a alguém como ser um bom chefe. Há chefes que não são líderes e há muitos líderes que estão longe de ser chefe!
O líder é carismático, o líder é envolvente. O líder é apaixonado, não por uma ou outra coisa, ele é apaixonado por causas, pela discussão rica e construtiva.
Um líder, em geral, é um bom chefe... não precisa ser treinado para isso.

Há algumas diferenças sutis (talvez nem tanto assim) entre ser líder e ser chefe:
1. o líder trabalha bem em equipe e, no final do trabalho, declara que "nós produzimos isso"; já o chefe manda uma equipe trabalhar, diz como quer que a equipe trabalhe e, no final do trabalho, se for um bom chefe declara que "eles fizeram isso", se for um chefe medíocre declara que "eu fiz isso".

2. o líder assume os riscos juntos com sua equipe e, quando há um erro, assume que errou e busca uma solução em grupo; já o chefe não tende a deixar sua equipe decidir nada, toma as decisões sozinho e manda a equipe executá-la de acordo com suas orientações. O bom chefe, no erro, diz que houve um erro e que descobrirá o culpado, conversa com a equipe e busca o responsável. O mal chefe, no erro, culpa a equipe por completo e se isenta em absoluto do erro cometido.

Amanhã tem um nova dose... me aguarde!

Thursday, October 05, 2006

O tempo passa, o tempo voa

Antes de mais nada, esta foi a renda da partida de ontem... fiquei em casa porque não me senti bem e aproveitei para botar em dia alguns LOs que eu estava querendo fazer faz muito tempo... aproveitei o KISS Scrapdiary de Outubro e mandei brasa...

E agora para os meus lamentos do dia!rs

Tem dia que parece não acabar... acho que preciso de um patrocínio do bamerindus para fazer passar mais rápido!
O pior é que toda quinta eu saio do escritório toda contente, porque sei que só mais um dia e FOLGA!!!!!!
Mas inventaram um maldito Seminário sobre liderança para o sábado! Sabe porque sábado??? Para não atrapalhar o trabalho! Como se esse seminário fosse lazer e não trabalho!!!!!!!!
Cá entre nós, se eles soubessem alguma coisa sobre liderança de equipe, saberiam que a forma mais eficaz de estimular uma equipe a trabalhar feliz é não fazer a equipe trabalhar nos finais de semana, exceto quando ABSOLUTAMENTE necessário!
O que mata é que os "líderes" contratam um zé-mané para ministrar as palestras, vão lá e dão um intróito qualquer e depois se mandam... e a equipe que se ferre o dia inteiro ouvindo baboseira... afinal, eles estão em casa com suas famílias mesmo... e equipe, na verdade, é sinônimo de senzala!
O pior é que tentam vender o peixe de que esse Seminário é um benefício que oferecem aos funcionários... Um dos peixões chegou a me falar que esse seminário ia acrescentar muito para a minha vida profissional e que, normalmente, para participar de um seminário desses, eu teria que gastar uma grana e eles estão me oferecendo isso DE GRAÇA!!! Noooosssaaa, vou correndo agradecer aos chefes por me deixarem perder o meu sábado com meu marido para ficar ouvindo meia dúzia de pregos falando sobre um assunto que eles desconhecem por completo!
O mais legal é que como é um Seminário, categorizado como um benefício oferecido pela empresa, não categoriza como hora extra!hahahaha
Quem mandou querer ser uma profissional de destaque... agora se ferra aí!!!
Na minha próxima vida eu venho por hobby... rica, fútil e casada com um milhionário que me dá todo o luxo e conforto que eu quiser! Meu trabalho vai ser ficar linda e maravilhosamente bem vestida para fazer pose do lado dele!

Tuesday, October 03, 2006

Scrapday com Anne Sereghetti






No sábado, dia 30, participei de um scrapday com a Anne Sereghetti. Os projetos dela, como sempre, estavam lindos e abriram minha cabeça para novos usos.
Foi muito bom ir para São Paulo (apesar de um vôo terrível com a TAM) e fazer 2 das coisas que mais gosto de fazer: Scrap e ficar agarrada na Ana Luiza. Só faltou mesmo o maridão para completar o quadro do final de semana perfeito.
E, agora, é voltar para o cotidiano... BLERGH!

E como não falar que hoje são 30 dias sem a Ana Clara... muita saudade menininha!