Desaparecimento

Pois é... eu desapareci... 2 dias sem dar as caras por aqui... mas eu tive bons motivos:

1) trabalho - sempre um prazer inominável. Passo o dia inteiro ali, sentadinha, tendo que ouvir as pessoas me dizendo que trabalhar é bom porque vai me distrair das coisas ruins que tenho passado! Bem provável que trabalhar vá me fazer sentir melhor! Aliás, quem precisa de terapia quando existe o trabalho??? Estou até pensando em parar de pedir que paguem o meu salário, acho que vou pagar o presidente da empresa pela hora de terapia que ele me proporciona!!!!

2) cólica - isso mesmo, quase 30 dias depois da curetagem, finalmente o meu útero deu sinal de vida. Na quinta as dores de parto começaram. O uso de drogas pesadas foi imprecindível para a volta da respiração que ficou prejudicada entre a 4a e 5a hora de contração contínua! Mas, se você está imaginando que eu vá contar que entrei em um fluxo maluco, pode ficar tranqüila... foi alarme falso. Aparentemente as tais Braxton Hicks também ocorrem em mulheres que não estão grávidas, mas numa intensidade MUITO maior!

3) Assassinato - isso mesmo, na sexta, finalmente aconteceu... acordei no meio de uma cena de assassinato. Faltou só aquela fita plástica amarela e o desenho da vítima no chão. Mais um dia de drogas pesadas... o que eu confesso, ajudou muito no quesito trabalho-terapia!

Mas estou de volta. Com tudo sob controle.

E nem só de coisas ruins é feito o meu dia:

1) consegui fazer uma página para mais um desafio DSIL.

2) Tive alguns momentos de intenso divertimento olhando minha pipoquinha atômica tentando se desvencilhar do intenso tédio de me olhar me contorcendo de dor.

Hoje é sábado. Dia de descanso... ou não! Acordei tarde, pelo menos isso, mas ainda tenho que dar banho nas cachorras, fazer umas comprinhas de supermercado, arrastar o maridão até o shopping (isso exige um certo esforço sobre-humano) para comprar calças, meias e cuecas porque as dele parecem que sobreviveram a um ataque terrorista, trocar um presente que meu pai ganhou de natal (isso já é tradição de final de ano), jantar com a minha mãe que chegou de São Paulo.

Mas, amanhã é domingo e eu me recuso a ter obrigações aos domingos. Domingo é dia sagrado para fazer rigorosamente NADA!